Sempre reclamei da falta de tempo em terras estrangeiras, que as horas corriam mais rápido do que o normal e que os minutos gringos eram mais curtos do que os brasileiros. Agora que tenho uma “casa”, engraçado, o tempo já não parece mais acelerado. Não apenas a percepção temporal se tornou habitual, como também tenho a sensação de estar vivendo num lugar de verdade. Saí de um museu e agora há mulheres grávidas nos ônibus, crianças brincando de pique-esconde nos corredores do prédio, vizinhos que dão bom dia, motoristas que não param no ponto, engarrafamentos intermináveis, máquina de lavar que quebra, água quente que esfria... Londres agora parece uma cidade menos de fantasia e mais real.
3 comentários:
e não tem mais os chineses cozinham trecos bizarros!
oh, não vai achando londres real demais não, tá?
sua realidade ainda é aqui do meu ladinho!!! ;)
beijo grande!
Tô com a Fê! Aqui também tem museu (tem sim!), mulheres (e até crianças!) grávidas nos ônibus, crianças brincando de pique-esconde nos corredores do prédio, vizinhos que dão bom dia, motoristas que não param no ponto (esses estão por toda parte!), engarrafamentos intermináveis (mais realidade do que nunca!) e máquina de lavar que quebra.
Saudade, amiga!
Motoristas que não param no ponto, engarrafamentos intermináveis... Para ter isso não é preciso sair do Rio, oras. Beijo
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